quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Livro: A Escolha



Título Original: The Choice
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance, drama
Número de páginas: 307 páginas
Sinopse: Travis Parker possui tudo o que um homem poderia ter: a profissão que desejava, amigos leais, e uma linda casa beira-mar na pequena cidade de Beaufort, Carolina do Norte. Com uma vida boa, seus relacionamentos amorosos são apenas passageiros e para ele, isso é o suficiente. Até o dia em que sua nova vizinha, Gabby, aparece na porta. Apesar de suas tentativas de ser gentil, a ruiva atraente parece ter raiva dele. Ainda sim, Travis não consegue evitar se engraçar com Gabby e seus esforços persistentes o levam a uma jornada que ninguém poderia prever. Abrangendo os anos agitados do primeiro amor, casamento e família, A Escolha nos faz confrontar a questão mais cruel de todas: Até onde você iria manter o amor de sua vida?

Opinião da Louise:

Confesso que foi difícil para mim captar o embalo no início do livro. Claro que eu não desisti da leitura, pois sei que Nicholas Sparks pode ser assim: às vezes, não agrada logo de cara, mas se você dá uma chance, pode surpreender-se e muito. Falo por experiência própria. E foi assim com essa história. 

Gabby Holland, a protagonista, pensa demais em tudo. E vive fazendo um bilhão de perguntas para ela própria, sendo que não consegue respondê-las. Travis Parker, o protagonista, por outro lado, é um homem mais despreocupado com as consequências de seus atos. Por assim dizer, ele vive a vida intensamente. Então, de certo modo, Nicholas Sparks encontrou um balanço. Ao mesmo tempo que é cansativo ler todas as mil e uma preocupações de Gabby, é interessante ler o jeito "estou de bem com a vida" de Travis.

Agora, a pergunta mais importante (afinal de contas, vocês sabem que sempre o último livro que leio de Sparks torna-se o meu novo favorito): Esse é o meu mais novo favorito? Sim e não. Sim, porque pude me identificar muito com essa história. Quero dizer, a escolha que Travis precisa tomar é uma das coisas que minha mãe sempre fala. E uma decisão que gostaria de poder tomar por alguém da minha família. Portanto, esse foi, sem dúvidas, o livro mais pessoal desse autor para mim. Porém, como eu disse, essa história não me cativou desde o começo, portanto não posso considerar meu favorito.

Só o que posso dizer é: Eu chorei ao ler esse livro (coisa que não aconteceu nos últimos três que li dele!). Eu senti muitas emoções. Eu tive muito medo pelas personagens. Eu senti-me mais dentro da história do que nunca, como se fosse eu a ter que fazer a escolha. Portanto, para todos os fãs do bom e velho drama romântico, eu recomendo. Não foi o melhor livro do autor que eu li, mas foi muito, muito emocionante. E eu aprendi a amar esse livro de um jeito à parte.

Só para finalizar com uma das várias passagens que eu amei: "Quando eu estava na sétima série, tive um professor que adorava astronomia. Ele tinha uma maneira muito particular de falar sobre as estrelas e fazia com que você se lembrasse delas para sempre. (...) Ele dizia que olhar para as estrelas era como olhar para o passado, pois algumas estrelas estão tão longe que sua luz demora milhões de anos apenas para chegar até nós. Que nós vemos estrelas não como elas são agora, mas como elas eram quando os dinossauros andavam pelo planeta". (pág. 158)


Louise.


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